A SAÚDE É SUBVERSIVA !!!! Viva a saúde verdadeira, abaixo o Sistema Único de Adoecimento!!!

- A senhora prega que as observação diária das eliminações se pode ampliar o autoconhecimento, nossa principal ferramente para manter a saúde. Quais são os principais sinais de que "algo está errado"?

Dor de cabeça, enxaqueca, cólica, tosse, nariz escorrendo, gripes frequentes, sinusite, corrimento vaginal, insônia, ansiedade, depressão, irritabilidade, engordar demais, emagrecer demais, não prestar atenção, prestar atençãoobsessiva... e por aí afora.

Cada refeição produz um volume a ser despachado pelo intestino. Se a pessoa demora a ir ao banheiro, a encomenda resseca e obstrui o caminho. Isso começa logo a produzir efeitos no cérebro, porque as toxinas que iam sair não saem, voltam para o sangue. O ideal é evacuar duas a três vezes por dia, tantas quantas a gente come. Mas 75% das pessoas têm prisão de ventre. Podemos associar isso ao altíssimo índice de procura por médicos e tratamentos que existe hoje. Câncer, diabetes, hipertensão, asma e outras doenças sustentadas pelos cofres públicos poderiam fazer menos vítimas se fôssemos ensinados a deixar sair.

É atribuído a Jesus, no evangelho apócrifo de Tomé, o seguinte dito:

"Se deixas sair o que está em ti 
o que deixas sair te salvará 
se não deixas sair o que está em ti 
o que não deixas sair te destruirá."

- Os cinco sabores - doce, salgado, ácido, amargo e picante - têm diferentes funções na comida de cada dia e influem na disposição física e mental. Como isso acontece?

Acontece exatamente como a influência da lua nas marés: é uma sinergia, são várias coisas que ocorrem ao mesmo tempo, relacionadas entre si como as notas de um acorde musical. Como os círculos concêntricos que se formam a partir de uma pedrinha que se lança na água. Cada sabor tem relação com um conjunto desses círculos.

O sabor salgado, por exemplo, fala diretamente aos rins, que regulam nossa hidratação, e sabemos que é preciso um pouco de sais minerais para reter a água necessária às células. O uso do sal vem daí. É uma necessidade. Mas o consumo tem que ser equilibrado, porque o excesso de sal pode produzir ansiedade, paranoia, pesadelos, dor lombar, palpitações cardíacas, fígado congestionado, inapetência sexual, pressão alta, mau humor, resmungos e outros sintomas desagradáveis. Assim é com os outros sabores, ligados a outros órgãos e sistemas: excesso ou deficiência produzem sintomas que a própria pessoa pode reconhecer. E a prtir daí modificar o padrão.

- Sua formação é enquanto jornalista. Como a senhora se especializou em alimentação saudável e se tornou uma das maiores autoridades no assunto no Brasil?

Sou autodidata; comecei a trabalhar como jornalista aos 18 anos, quando não havia ainda a exigência de diploma, e sempre tive vontade de fazer um jornalismo de qualidade. Mas nas empresas era meio difícil. Acabei me desligando da profissão 10 anos depois. Fui morar num sítio que havia comprado, no interior, mudei minha alimentação para algo entre natural e macrô e comecei a estudar, porque a macrobiótica te leva a isso, você quer entender a lógica de comer bem. Passei quatro anos estudando intensamente a medicina natural e os caminhos alimentares. Quando voltei a escrever tinha uma base boa, a partir da qual pude desenvolver os livros. E como testava tudo na minha prática diária, observando também os amigos e parentes, ganhei experiência própria.

- Além dos livros, seus leitores têm um contato mais direto pelo seu blog. Como é a interação na página?

Ah, é muito boa. Adoro trocar figurinhas com meus leitores e leitoras. Também abro espaço para textos de outras pessoas. Às vezes um comentário é tão bom que vira post. Toma muito tempo manter os blogs (tem também o da candidíase) e responder e-mails, mas é muito gratificante ter leitores interessados no que escrevo e poder ajudar alguém diretamente de vez em quando.

- Como é a sua alimentação diariamente? Ela pode servir de exemplo para outras pessoas?

Minha alimentação diária fica muito perto do que escrevo. Oscila entre comer de tudo, exceto laticínios, que me fazem muito mal, bem como à maior parte da torcida do Flamengo, e ampliar um pouco as restrições seguindo a dieta do dr Barcellos contra câncer e alergias (suprime feijões, batatas, leite e derivados, carne de porco, lagosta, camarão, aveia, abacate e castanha portuguesa, aquela de Natal). Essa dieta é extraordinária, porque emagrece, desinflama os tecidos e desintoxica, proporcionando muito bem-estar sem me fazer passar fome. Geralmente meu prato é bem colorido pelos vegetais variados e tem uma porção pequena de carne, peixe ou frango caipira. Fui 95% vegetariana durante quase 10 anos, mas me faltava um tipo de energia que só os produtos animais forneceram, e isso varia muito de pessoa para pessoa.

- "A saúde é subversiva porque não dá lucro a ninguém". Por quê?

Porque não se gasta com médico, remédio, exames, hospital, farmácia. Quem tem saúde tem tudo!

Claro que eu pago um plano médico, por bom senso, porque pode me acontecer um acidente, mas não tenho receio de doenças graves. Consulto uma médica homeopata que me mantém equilibrada, faço acupuntura preventiva e terapia crânio-sacro, que me deixa nas nuvens.

- Que avaliação a senhora faz do sistema atual de saúde no país?

Penso que o conceito está equivocado. Gastamos demais com resultados de menos. "Saúde pública", para o governo, significa dar atendimento aos problemas, fazer vacinação em massa, distribuir remédios para doenças que podem perfeitamente ser evitadas. Enquanto isso, o governo esquece da promoção da saúde, que deveria ser ensinada nas escolas, e libera todo tipo de produtos alimentícios e bebidas nocivos, do biscoito recheado ao energizante cheio de cafeína. Sinto que o governo é refém da indústria de alimentos, bebidas, remédios e diagnósticos. E não tem a menor objetividade quanto ao ensino da medicina. A maior parte dos médicos é deficiente em conhecimentos próprios, depende de exames, olha só o papel e não o paciente, medica o papel.

por Sonia Hirsch.

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